segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ilha de Santo Antônio




Ilha de Santo Antônio
Mais Historia

Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, é a principal ilha de um arquipélago de 34 ilhas e o centro da Região Metropolitana da Grande Vitória,  formada por ela e pelos municípios de Vila Velha, Cariacica, Viana e Serra. 
Fundada oficialmente em 8 de Setembro de 1551, Vitória é uma das dez cidades mais antigas do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, vem se tornando uma cidade  moderna e tem muito a oferecer: praias, vida noturna, bons hotéis, excelentes restaurantes e grandes áreas de lazer. Sua geografia é caracterizada por sinuosidades, recortes, afloramentos rochosos, encostas, baía e canal. A cidade de Vitória é o centro da área metropolitana de mesmo nome, e tem segundo o Censo de 1991 do IBGE, 258.243 habitantes, o que representa aproximadamente 10% da população total do Estado do Espírito Santo.
Seu encanto inspirou denominações como "Ilha do Mel", "Ilha de Santo Antônio", "Ilha de Nossa Senhora da Vitória", "Cidade Presépio" e "Delícia de Ilha". 
Os núcleos urbanos estabelecidos nos primeiros séculos da colonização brasileira situavam-se, de modo predominante, no litoral, por razões econômicas, administrativas e militares. 
Assim em vinte e três de maio de 1535, oitava de Pentecostes (domingo), a caravela de Vasco Fernandes Coutinho aportou, em terrenos baixos,  junto ao Monte Moreno, à esquerda da entrada da baía - que julgaram ser um rio. Como se tratava do dia dedicado à terceira pessoa da Santíssima Trindade pela Igreja Católica, ao rio e à vila logo iniciada foi dado o nome de Espírito Santo, depois estendido a toda a Capitania. Nos dias atuais esta localidade faz parte do município de Vila Velha. 
Inspirado pela preocupação de tornar menos precária a segurança dos seus governados, sujeito a ataques indígenas, Vasco Coutinho transferiu a sede da Capitania para a Ilha de Santo Antônio, atual ilha de Vitória, onde a defesa era mais fácil, protegida que estava pelas águas circundantes. 
É muito controvertida a data da mudança da sede do governo da Capitania. A dúvida fica entre os anos de 1550 e 1551, sendo que oficialmente é considerado o dia 8 de setembro de 1551 como o dia da cidade de Vitória. 
A parte alta da cidade, ao oferecer condições naturais de defesa, concentrava as parcas construções oficiais e sobretudo as religiosas. Ao redor do núcleo original, eram construídas as residências, que, aos poucos, davam origem às ruas variando entre sinuosas, mais largas ou mais estreitas. A parte baixa da cidade era local menos privilegiado, sujeito a ataques de invasores. Para proteger a cidade do perigo que vinha do mar, foram construídos vários fortes à beira mar, fazendo de Vitória uma praça-forte.
Edificadas de modo a obedecerem uma determinada distância entre si, as primeiras Igrejas: de Santa Luzia , a Matriz (hoje Catedral Metropolitana) e a igreja jesuítica de São Tiago (hoje Palácio Anchieta), ocuparam essa elevação, sempre voltadas  para dentro da área plana e formando adros à sua frente. 
Os jesuítas não foram os únicos religiosos a edificarem casas de reza na capital. Encontramos os franciscanos com sua primeira edificação ao sul do Brasil, o Convento de São Francisco, do qual, infelizmente,  restou somente seu frontispício e ruínas.
Também a ordem dos Carmelitas edificou convento, este chamado de Convento do Carmo.
Diferentes Irmandades e Confrarias destinadas à caridade dos menos privilegiados construíram suas igrejas. Assim temos a Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Igreja de São Gonçalo. 
Dos seis portos do Espírito Santo, três estão na capital, sendo o mais antigo o Porto de Vitória, situado às margens da área central da cidade. Até 1880, o porto era apenas um cais de madeira, chamado o "Cais do Schmidt", no lado oeste da ilha. Mas a partir de 1881 começam as exportações de café e, então, surge entre os políticos locais a idéia de transformar aquele cais num grande porto que centralizasse todo o comércio do Espírito Santo, eliminando a dependência comercial do Rio de Janeiro, e fizesse de Vitória um grande centro comercial. 
Essa construção seria responsável pela concepção de outra cidade, onde praticamente todos os antigos cais desaparecem, para dar origem ao Porto de Vitória. Todo o desenho da ilha foi assim modificado, morreu a cidade colonial voltada para o mar e uma outra começou a ser erguida. 
O porto é o responsável pelo mais recente aterro ocorrido no Centro da cidade de Vitória. As obras começam em 1911, com a construção de um  dique de meia maré, que entrava pela baía a fim de ganhar mais espaço para as instalações do porto e também chegar a um ponto nas águas onde houvesse maior profundidade para os barcos atracarem. Mesmo avançando baía adentro, durante muito tempo os navios operaram ao largo, e as mercadorias eram trazidas até os trapiches por meio de chatas ou flutuantes. Isso porque havia grande quantidade de rochas submarinas, as quais necessitavam de desmonte, o que só foi concluído em 1937.  
Em 1925, os Serviços de Melhoramentos de Vitória começou a construção de uma muralha de 130 metros de extensão e 3 armazéns. Estes agora são em número de 4 e na época foram construídos guardando certa distância um do outro, possibilitando brechas para um olhar à Baía. A necessidade de maior área para armazenar as cargas fez com que os galpões fossem ampliados, bloqueando a visão da Bahia de Vitória. Poucas brechas sobraram com ressalva àquela em frente à escadaria do Palácio Anchieta , onde se pode apreciar o movimento dos navios através das grades em ferro. 
Fonte:
http://www.achetudoeregiao.com.br/es/vitoria/historia.htm18/10/2010

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