Ilha de Santo Antônio
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Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, é a principal ilha de um arquipélago de 34 ilhas e o centro da Região Metropolitana da Grande Vitória, formada por ela e pelos municípios de Vila Velha, Cariacica, Viana e Serra.
Fundada oficialmente em 8 de Setembro de 1551, Vitória é uma das dez cidades mais antigas do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, vem se tornando uma cidade moderna e tem muito a oferecer: praias, vida noturna, bons hotéis, excelentes restaurantes e grandes áreas de lazer. Sua geografia é caracterizada por sinuosidades, recortes, afloramentos rochosos, encostas, baía e canal. A cidade de Vitória é o centro da área metropolitana de mesmo nome, e tem segundo o Censo de 1991 do IBGE, 258.243 habitantes, o que representa aproximadamente 10% da população total do Estado do Espírito Santo.
Seu encanto inspirou denominações como "Ilha do Mel", "Ilha de Santo Antônio", "Ilha de Nossa Senhora da Vitória", "Cidade Presépio" e "Delícia de Ilha".
Os núcleos urbanos estabelecidos nos primeiros séculos da colonização brasileira situavam-se, de modo predominante, no litoral, por razões econômicas, administrativas e militares.
Assim em vinte e três de maio de 1535, oitava de Pentecostes (domingo), a caravela de Vasco Fernandes Coutinho aportou, em terrenos baixos, junto ao Monte Moreno, à esquerda da entrada da baía - que julgaram ser um rio. Como se tratava do dia dedicado à terceira pessoa da Santíssima Trindade pela Igreja Católica, ao rio e à vila logo iniciada foi dado o nome de Espírito Santo, depois estendido a toda a Capitania. Nos dias atuais esta localidade faz parte do município de Vila Velha.
Inspirado pela preocupação de tornar menos precária a segurança dos seus governados, sujeito a ataques indígenas, Vasco Coutinho transferiu a sede da Capitania para a Ilha de Santo Antônio, atual ilha de Vitória, onde a defesa era mais fácil, protegida que estava pelas águas circundantes.
É muito controvertida a data da mudança da sede do governo da Capitania. A dúvida fica entre os anos de 1550 e 1551, sendo que oficialmente é considerado o dia 8 de setembro de 1551 como o dia da cidade de Vitória.
A parte alta da cidade, ao oferecer condições naturais de defesa, concentrava as parcas construções oficiais e sobretudo as religiosas. Ao redor do núcleo original, eram construídas as residências, que, aos poucos, davam origem às ruas variando entre sinuosas, mais largas ou mais estreitas. A parte baixa da cidade era local menos privilegiado, sujeito a ataques de invasores. Para proteger a cidade do perigo que vinha do mar, foram construídos vários fortes à beira mar, fazendo de Vitória uma praça-forte.
Edificadas de modo a obedecerem uma determinada distância entre si, as primeiras Igrejas: de Santa Luzia , a Matriz (hoje Catedral Metropolitana) e a igreja jesuítica de São Tiago (hoje Palácio Anchieta), ocuparam essa elevação, sempre voltadas para dentro da área plana e formando adros à sua frente.
Os jesuítas não foram os únicos religiosos a edificarem casas de reza na capital. Encontramos os franciscanos com sua primeira edificação ao sul do Brasil, o Convento de São Francisco, do qual, infelizmente, restou somente seu frontispício e ruínas.
Também a ordem dos Carmelitas edificou convento, este chamado de Convento do Carmo.
Diferentes Irmandades e Confrarias destinadas à caridade dos menos privilegiados construíram suas igrejas. Assim temos a Igreja da Misericórdia, Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Igreja de São Gonçalo.
Dos seis portos do Espírito Santo, três estão na capital,
Em 1925, os Serviços de Melhoramentos de Vitória começou a construção de uma muralha de 130 metros de extensão e 3 armazéns. Estes agora são em número de 4 e na época foram construídos guardando certa distância um do outro, possibilitando brechas para um olhar à Baía. A necessidade de maior área para armazenar as cargas fez com que os galpões fossem ampliados, bloqueando a visão da Bahia de Vitória. Poucas brechas sobraram com ressalva àquela em frente à escadaria do Palácio Anchieta , onde se pode apreciar o movimento dos navios através das grades em ferro.
Fonte:
http://www.achetudoeregiao.com.br/es/vitoria/historia.htm18/10/2010
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